segunda-feira, 4 de outubro de 2010


“Depois disto o SENHOR respondeu a Jó de um redemoinho, dizendo: Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento? Agora cinge os teus lombos, como homem; e perguntar-te-ei, e tu me ensinarás. Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência. Jó 38, 1 – 4”




Vivemos hoje a era da informação, na qual todas as notícias são vinculadas e passadas de modo dinâmico, eficiente e instantâneo. A globalização, gerada pela necessidade de dinamismo do capitalismo, proporcionou fácil acesso a tecnologia e interação entre todo o mundo em uma rede internacional. Um dos meios mais utilizados para isso é a internet, no qual há milhares de redes de relacionamentos e interação.
Nunca antes na história do mundo as notícias foram passadas de forma tão eficiente e a informação foi tão bem vista e buscada como nos dias de hoje. Somando estes fatos a sua fácil acessibilidade pela tecnologia, vivemos a busca pela verdade a qualquer custo. O desejo de tudo explicar e a ilusão de tudo saber.
E onde Deus entra em toda essa engrenagem?
Na verdade, Ele é até esquecido em meio a tudo isso. Por se ter acesso a tanto conhecimento, reputa-se, muita vezes, Deus como uma “idéia”, um “mito”, uma “bengala” para aplacar o sofrimento humano.
O culto ao deus “Pensamento Racional” e ao deus “Pensamento Lógico” tem tomado lugar no coração do homem moderno, que a tudo quer dar uma explicação e uma razão de ser. E, quando não é identificada a engrenagem que faz o sistema funcionar, melhor é pensar que não existe ou que é fruto da imaginação humana.
Mas chego então a questão. O que nós realmente sabemos de tudo?
Será que o homem chegou hoje ao ponto de querer ensinar Deus sobre as coisas a sua volta?
O Homem aceita a possibilidade (uma idéia que nem provada é) da vida ter surgido em um processo natural e lógico de evolução que durou bilhões e bilhões de anos, no qual uma cadeia tão complexa quanto o DNA humano foi se desenvolvendo em um ambiente hostil até chegar o que é hoje, o que, diga-se de passagem, seria um milagre, dada as condições da terra primitiva.
Crer em Deus não é absurdo, mas ao contrário, o mais sensato e sábio. Não é ser uma pessoa bitolada, é saber que há alguém que se importa conosco e que nos ama profundamente.
Ou cremos que Deus nos ama e quer nos salvar por seu filho Jesus Cristo, ou continuamos a achar que evoluímos de uma alga ou uma ameba.
Eu, particularmente, ainda prefiro crer que sou imagem de um Deus sábio e perfeito, e você?