segunda-feira, 26 de julho de 2010

O amor verdadeiro

“O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Rom 12, 9”


Quando um ator entra em palco, ele se reveste de uma fantasia, pinta seu rosto, e incorpora sentimentos que talvez nunca tenha realmente tido. Ele chora, ele se alegra, ele se irrita e se angustia numa obra tão real que, ao primeiro olhar, ficamos impressionados a alguns chegam até a acreditar e ser tomados pelo mesmo sentimento. Contudo, nada passa se uma farsa.
Uma mentira, quando contada diversas vezes, pode até parecer uma verdade, mas ainda assim é uma mentira. Não importa o toque ou o sentido que se queira dar, fingir é fingir e imitar é mentir.
Da mesma forma, Paulo nos exorta em “Romanos 12, 9” a termos um AMOR que não seja fingido. Somos advertidos a NÃO vestir uma fantasia, a NÃO pintar nossos rostos, a NÃO usar uma mascara, mas a simplesmente amarmos de todo nosso coração, apegando-nos ao bem e nos afastando do mal.
O que é mal? É ser quem você não é e demonstrar um sentimento que você não tem. Em outras palavras, é encenar. Dessa forma, seja o mais verdadeiro possível com seus sentimentos para com os outros e com suas atitudes. Pois um dia a mascara cai, a pintura se desmancha e a fantasia se estraga.


JÚLIO ALBERTO BITTENCOURT E SOUZA

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